A determinação é do TJDFT. A empresa terá que pagar R$ 80 mil aos familiares de um cobrador assassinado em 2007. Ainda cabe recurso.
Carlos Augusto
tinha 24 anos quando morreu. Foi vítima de um tiro. O ônibus no qual ele trabalhava como cobrador foi assaltado. A Justiça decidiu que a família tem direito a uma indenização de R$ 80 mil, pagos pela empresa de transporte. “O dinheiro não compra uma vida, mas pelo menos ajuda a amenizar a dor da gente”, diz o pai da vítima. “Se esses casos começarem a pesar no bolso das empresas, elas vão se mobilizar para investir em mais segurança”, afirma a namorada de Carlos Augusto, Jéssica Martins. Foi a terceira vez que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) deu ganho de causa a parentes de rodoviários mortos ou feridos no trabalho. Os três casos foram em 2007. As ações na Justiça têm o apoio do sindicato dos trabalhadores. “Embora seja o governo o responsável por prestar segurança pública, as empresas também podem dotar suas estruturas de segurança e garantir que os seus trabalhadores não sofram danos”, ressalta o presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, João Osório. O Sindicato das Empresas de Ônibus alega que a segurança nos coletivos é responsabilidade do governo e pede mais policiamento dentro dos ônibus. A Policia Militar diz que está fazendo operações de combate a roubos e furtos a coletivos, inclusive com policiais à paisana. Os resultados serão apresentados aos rodoviários na próxima quarta-feira (20). A Secretaria de Transportes aposta em outra estratégia para inibir os bandidos. “O governo vai lançar, a partir das próximas semanas, um edital para contratar câmeras de monitoramento para os ônibus da frota do DF”, promete o diretor-geral do DFTrans, Paulo Munhoz. De 2007 para 2008, o número de assaltos a coletivos aumentou 75%. Foram 1.076 casos.
(por:gustavo henrique)
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